August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Autor: R.J. Palacio
Editora: Intrínseca
Título Original: Wonder
Gênero: Ficção
Ano: 2013
Páginas: 320
[RESENHA] August Pullman, o Auggie, é um garoto de dez anos que mora com os seus pais e a irmã mais velha, Via, em Nova York. Auggie nasceu com uma rara síndrome genética que o deixou com uma severa deformidade facial, motivo pelo qual ele já tenha enfrentado diversas cirurgias muito sérias e complicadas. Apesar de ser muito jovem, Auggie sabe de sua condição e até consegue levar a sua aparência "na boa", mas mesmo assim ele não gosta de se expor e prefere viver apenas na companhia da família e de poucos amigos que não agem como se ele fosse diferente.
Devido aos seus problemas de saúde e por causa da sua aparência, os pais de August nunca o matricularam em uma escola e a sua educação era feita em casa. Porém, no ano em que Via vai começar o Ensino Médio, os pais de Auggie o surpreendem dizendo que eles o matricularam na escola particular Beecher Prep para cursar o quinto ano, porque acreditam que já está na hora dele receber um ensino de verdade e ter a chance de fazer novos amigos.
No começo, Auggie não gosta da ideia e se recusa a ir, mas quando a mãe o leva para conhecer o diretor e a escola nova, ele fica animado com a possibilidade de ingressar na Beecher Prep. Auggie sabia que a vida dele nunca foi fácil por conta da sua deformidade facial, o que ele não esperava era descobrir o quanto as pessoas podem ser cruéis por causa disso.
Um dos pontos positivos do livro é que a maior parte da narrativa é feita pelo próprio Auggie, o que torna o livro bastante tocante, pois em todos os mementos sentimos as emoções pela qual o garota passa diariamente. Como ele encara e supera as adversidades do seu dia-a-dia.
Além do narrador principal, em alguns pontos, personagens secundários também têm um espaço no qual conseguimos ver a mesma história a partir de mais de uma perspectiva, o que enriquece bastante o livro e também desperta uma admiração por outros personagens.
O grande segredo deste livro está presente no antigo ditado que não devemos julgar o livro pela capa. Em analogia, August seria o livro, o pequeno livro que a sociedade impregna de julgamentos e preconceitos, mas tudo isso vai se desfazendo. Iniciamos a leitura idealizando uma criança limitada, e fechamos o livro amando a criança inteligente, criativa, engraçada e completamente bondosa que Auggie é.
É um livro basicamente sobre a maneira cruel que a sociedade rotula as pessoas, mas além disso é um livro sobre se auto-superar, sobre a força que uma família pode exercer sobre as nossas vidas, sobre amizade e em resumo, sobre o amor. O amor que nos é ensinado em cada página pelo pequeno grande Auggie.
Um dos pontos positivos do livro é que a maior parte da narrativa é feita pelo próprio Auggie, o que torna o livro bastante tocante, pois em todos os mementos sentimos as emoções pela qual o garota passa diariamente. Como ele encara e supera as adversidades do seu dia-a-dia.
Além do narrador principal, em alguns pontos, personagens secundários também têm um espaço no qual conseguimos ver a mesma história a partir de mais de uma perspectiva, o que enriquece bastante o livro e também desperta uma admiração por outros personagens.
O grande segredo deste livro está presente no antigo ditado que não devemos julgar o livro pela capa. Em analogia, August seria o livro, o pequeno livro que a sociedade impregna de julgamentos e preconceitos, mas tudo isso vai se desfazendo. Iniciamos a leitura idealizando uma criança limitada, e fechamos o livro amando a criança inteligente, criativa, engraçada e completamente bondosa que Auggie é.
É um livro basicamente sobre a maneira cruel que a sociedade rotula as pessoas, mas além disso é um livro sobre se auto-superar, sobre a força que uma família pode exercer sobre as nossas vidas, sobre amizade e em resumo, sobre o amor. O amor que nos é ensinado em cada página pelo pequeno grande Auggie.
"Todo mundo deveria ser aplaudido de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo." (p.
Um grande abraço e até breve!
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