quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Setembro Amarelo: livros sobre suicídio

Hello, leitores!


O blog Ponte Literária possui um perfil que trata sobre livros, filmes, séries, músicas, dentre outras temáticas relacionadas a ficção e não ficção. Porém, temos a convicção de que também temos um papel social, que atingimos públicos específicos e que é o nosso dever incluir nos nossos temas e posts, discussões que possam contribuir para a sociedade de maneira geral.
Neste sentido, no post de hoje, decidimos tratar sobre o "Setembro Amarelo", ou seja, o mês mundial de prevenção ao suicídio. O intuito desse post, não é o de discutir o assunto enquanto profissionais e estudiosos do assunto, mas de contribuir trazendo sugestões de livros sobre a temática, para que possa contribuir no entendimento de um fenômeno tratado ainda com Tabu na nossa sociedade.

A Arte De Viver A Vida de Pierre Weil (não ficção)

O leitor encontrará, nesta obra, a oportunidade de ouvir a maestria com a qual Pierre se expressava aos aprendizes que, junto com ele, ao longo dos anos, ajudaram a aperfeiçoar o caminho de viver a vida da melhor forma, de viver a vida com arte. O autor criou seminários com ferramentas simples, profundas, impactantes e generosas, para que outras pessoas pudessem também experimentar, cada uma à sua maneira, tempo e ritmo, a transformação que ele mesmo viveu através da reconexão com este estado de paz interior, que nos alimenta e transforma. Estes seminários estão todos descritos neste livro, de forma simples, clara e transformadora.


Luto e melancolia, de Sigmund Freud (não ficção)
Em Luto e melancolia, Freud compara a experiência do luto ao que em sua época era chamada de "melancolia" e hoje é identificado como "depressão'. No luto, a perda de um ente querido faz com que sintamos um "vazio" temporário em nossos afetos. Com o decorrer do tempo, recuperamos a capacidade de redirecionar nossos afetos. No estado melancólico, a experiência da perda tem a mesma dimensão, mas não se sabe o que se “perdeu” e nem o porquê, ou seja, o processo de perda é inconsciente.O estudo é parte chamada Segunda Tópica freudiana, elaborada no contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) depois que o criador da psicanálise passou a investigar processos que não são nem afirmativos nem defensivos em relação à vida, mas ligados ao que denominou pulsão de morte.A presente edição contém a íntegra da tradução pioneira realizada pela psicanalista Marilene Carone (1942-1987), falecida precocemente enquanto se preparava para verter diretamente do alemão as obras de Freud depois de constatar as insuficiências da tradução brasileira feita a partir da Standard Edition inglesa. Completam essa edição "Marilene Carone, tradutora de Freud", escrito por seu marido Modesto Carone, e dois textos inéditos das psicanalistas Maria Rita Kehl e Urania Tourinho Peres, autoras de estudos que põem na ordem do presente as questões abordadas por Freud - a depressão tornou-se a grande patologia de hoje, alimentando parte considerável da indústria dos psico-fármacos.

Me diga quem eu sou, de Helena Gayer (não ficção)
Como num grito de alerta, Helena Gayer transmite as nuanças de uma pessoa apunhalada pelo transtorno bipolar. Com crueza, minúcia e fervor, a autora narra seus mergulhos ora em depressão ora em mania e as muitas experiências por que passou, correndo risco de morte e abusos. Ao se abrir e descrever com detalhes as inúmeras tentativas de ter uma vida normal, os episódios de completa alienação e as internações, ela deixa escapar, a cada linha, um pedido tênue, uma súplica fugaz, para que tenhamos um olhar mais apurado em direção à pessoa, não só à doença. Helena nos apresenta um relato íntimo sobre como é viver, sobreviver e constantemente se rearranjar nessa realidade tão dura e tantas vezes negligenciada. Diagnosticada aos 21 anos, ela remove e nos mostra cada estilhaço de sua trajetória, enquanto seguimos com ela numa jornada de dor e descoberta, mas, acima de tudo, de superação.


O Suicídio e sua prevenção de José Manoel Bertolote (não ficção)





Desde a Antiguidade, o suicídio é uma questão que intriga aqueles que ficam: o que levaria a tamanho rompimento com o primeiro dos instintos humanos? Este livro estuda o suicídio em profundidade, aproximando-se de suas possíveis causas e sugerindo caminhos para prevenir esse ato extremo.

Os 13 Porquês (ficção)
Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Por lugares incríveis, de Jennifer Niven (ficção)
Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e chamado de "aberração" por onde passa. Para piorar, é obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família.
Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular.
Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: conhecer lugares incríveis do estado onde moram. Ao lado de Finch, Violet para de contar os dias e finalmente passa a vivê-los. O garoto, por sua vez, encontra alguém com quem pode ser ele mesmo, e torce para que consiga se manter desperto.

Uma longa queda, de Nick Hornby (fição)
Quatro personagens sem nada em comum, a não ser a vontade de botar um ponto-final em suas vidas, se encontram no alto de um prédio em Londres, na noite de Ano-Novo. Tomados pelo impulso solidário de não permitir que os outros se atirem, os dois homens e as duas mulheres acabam adiando a decisão de morrer e formam um peculiar grupo de apoio à vida. Mas o pacto de sobrevivência é descoberto pela imprensa local, que se regozija com a história pouco convincente de que naquela noite o apresentador de tevê Martin Sharp e seus amigos receberam a visita de um anjo que lhes convenceu a não pular. O que o público não sabe é que a história fantasiosa foi inventada como parte dos planos de sobrevivência criados pelos quatro, que, imbuídos da tarefa de se manterem vivos até pelo menos o Dia dos Namorados - outra data bastante requisitada para suicídios -, têm como objetivo apenas tornar a vida mais divertida até o próximo compromisso. Utilizando os recursos narrativos que consagraram seus livros anteriores, Nick Hornby emprega em Uma longa queda o humor autodepreciativo e as referências à cultura pop, mas prepara uma surpresa para os leitores ao tratar de temas tão polêmicos como o suicídio, a pedofilia, o abandono afetivo da família e a incapacidade mental. Tidos como especialidades da ciência ou material para a literatura de autoajuda, os abismos psíquicos e sociais surgem no livro em sua forma mais evidente e humanizada, como histórias vividas por pessoas comuns - e que por isso mesmo não escapam de um certo ridículo da experiência do dia a dia.





E por hoje é isso pessoal!
Esperamos que esse seja um post útil e que possamos compreender a importância de termos um mês especifico para tratar sobre a prevenção do suicídio.
O movimento "Setembro Amarelo", mês mundial de prevenção do suicídio, iniciado em 2015, visa sensibilizar e conscientizar a população sobre a questão. Visite www.setembroamarelo.org.br para mais informações.

Um abraço e até logo!


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