12 de junho de 1942 – 1º de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de longos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente foi para Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um precioso documento. Seu diário já foi traduzido para 67 línguas, e é um dos livros mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato da menina por trás do mito.
Autora: Anne Frank
Edição definitiva: Otto H. Frank e Mirjam Pressler
Editora: Galera Record
Título original: The Diary of a Young Girl
Gênero: Biografia
Ano: 2016
Páginas: 416
[RESENHA] A história da pequena Anne Frank, sem sombra de dúvidas é uma marco impactante na vida do leitor que passou a conhecer a história. O retrato da vivencia de uma família que sob o terror ocasionado pelo nazismo e pela Segunda Guerra Mundial, viveram longos momentos de sofrimento, a narrativa de uma adolescente que viveu momentos de tensão e angustia.
Inicialmente, conhecemos a história da menina inteligente e de personalidade marcante, Anne. Uma garota normal que vivia com seu pai Otto Frank, sua mãe Edith Frank e sua irmã Margot Frank, todos judeus. Eles tinham uma rotina normal, como qualquer outra família. Porém, em uma época marcada pelas tensões da segunda guerra mundial, nenhuma rotina continuaria com a mesma normalidade, ainda mais em uma família de judeus.
Um dos marcos em suas vidas foi quando a irmã de Anne recebeu uma carta para que se apresentasse em um campo de concentração. E como todos sabiam a finalidade dessa convocação, a família achou por bem se abrigar em uma anexo secreto, quase invisível em um antigo prédio, algo minúsculo, mas que para aquela família, era a única forma de manter-se vivos. E mesmo sendo um local pequeno, o importante era que o maior número de pessoas ficasse a salvo, então posteriormente outra família passou a viver naquele anexo juntamente com a família Frank.
Todas as situações de sofrimento, medo, angustias e dificuldades de conviver em um local tão pequeno com pessoas com personalidades tão distintas foram registrados por Anne em seu diário. A angustia de não saber quando iriam sair daquele local e se suas vidas estariam a salvo se tentassem sair de lá.
Podemos dizer que Anne foi uma adolescente a frente do seu tempo, que de certa forma teve a sua inocência roubada, mas também é válido afirmar que a Segunda Guerra Mundial, que no caso foi o acontecimento gerador daquela situação, tornou-se um fato secundário, pois os relatos da menina descrevia a situação de isolamento com aquelas pessoas, as fragilidades e defeitos que traziam angustia. Anne era uma adolescente reflexiva, uma inteligência que era destaque para a sua idade, extremamente madura.
Nas narrativas do seu diário podemos perceber acontecimentos importantes na vida de uma adolescente, que infelizmente na sua grande maioria foram roubados de forma cruel. A privação da concretização de muitos sonhos.
E infelizmente, o final do livro deixa o coração de qualquer leitor repleto de lamento e dor. Uma história marcante, que toca principalmente por sabermos da veracidade dos acontecimentos que aquelas duas famílias vivenciaram, e que diferentemente dos romances com finais felizes, essa história foi real e nem de longe foi feliz!
“Ideias, sonhos e esperanças crescem em nós, e depois são esmagados pela dura realidade.”
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