Resenha: Tudo e Todas as Coisas (Filme)

Maddie (Amandla Stenberg) está prestes a fazer 18 anos, mas ela nunca saiu de casa. Desde a infância, a jovem foi diagnosticada com Síndrome da Imunodeficiência Combinada, de modo que seu corpo não seria capaz de combater os vírus e bactérias presentes no mundo exterior. Ela é cuidada com carinho pela mãe, uma médica que constrói uma casa especialmente para as necessidades da filha. Um dia, uma nova família se muda para a casa ao lado, incluindo Olly (Nick Robinson), que se sente imediatamente atraído pela garota através da janela. Maddie também se apaixona pelo rapaz, mas como eles poderiam viver um romance sem se tocar?

Tudo e Todas as Coisas (Everything, Everything) - 2017 (EUA)

Duração: 96 Minutos

Gênero: Drama, Romance

Direção: Stella Meghie

Roteiro: J. Mills Goodloe

Elenco: Amandla Stenberg, Nick Robinson, Ana de la Reguera e outros. 

[Resenha] O filme conta a história da adolescente Maddie, que no primeiro olhar é apenas mais uma garota normal prestes a completar 18 anos. Mas não é simples assim, pois a vida da garota é tudo, menos normal...

Desde muito cedo, Maddie foi diagnosticada com uma doença rara, na qual a mesma não poderia ter contatos externos, ou seja, não poderia sair dos muros da sua casa, não poderia conviver com outras pessoas além da sua mãe e da sua enfermeira, que também precisavam passar por higienizações constantes, para que a garota não tivesse contato com nenhum tipo de vírus e bactéria, pois isso colocaria a sua vida em risco.

A vida da garota era repleta de tédio e sem grandes emoções, era extremamente monótono passar cada dia em uma redoma de limpeza sem contato com pessoas da sua idade, na verdade em contato com ninguém. Porém, tudo muda quando um novo vizinho chega e chama atenção da garota, um jovem lindo e também curioso. As janelas de vidro serão portais para a interação dos dois.

Olly é o vizinho fofo e que vai trazer diferencial para a vida de Maddie. Logo ele consegue uma forma de entrar em contato com a garota por celular e descobrir os motivos da vizinha observa-lo apenas pela janela. Parece que isso não será um problema para ele. E nasce ai uma paixão, apenas pelo olhar e pelo mistério da situação.

Embora Maddie tenha vivido muitos anos trancada, sem grandes emoções, a verdade é que carregava no seu coração um espirito extremamente aventureiro. E conhecer Olly, despertou dentro dela o instinto de liberdade e adrenalina. E mesmo acreditando que a liberdade poderia colocar a sua vida em risco, a garota seguiu o seu coração, acreditando que uma vida curta e emocionante, seria melhor vivenciada do que uma longa vida monótona.

Nem tudo são flores, então no deparamos com a figura da mãe superprotetora de Maddie, que não vai gostar da relação da filha com o vizinho. E para alegria dos telespectadores, Olly não está nem ai. Então, seguimos com muita aventura e descobertas. E com segredos revelados...

De maneira geral, é um filme bastante amorzinho, que sai um pouco da linha dos romances clichês e tão evidentes como encontramos por ai. No final, podemos dizer que é uma história sobre inocência, proteção, amor e descobertas. Está ai uma ótima recomentação. Lembrando que a história é a adaptação do livro de mesmo nome da autora Nicola Yoon. Então fica a dica das duas produções!

"Algumas coisas, precisamos experimentar por nós mesmos."

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